Os comerciantes de Santa Luzia do Paruá, já começou a sentir na pele e no bolso, os efeitos do atraso salarial dos servidores municipais. Digamos, não todos os funcionários, mais os contratados estão enfrentando uma "pindaíba" danada.
Apenas os servidores concursados vem recebendo regularmente.
A situação financeira de pequenas cidades, assim do tamanho de Santa Luzia, é medida pelo movimento comercial. Se o dinheiro não circula as vendas no comércio cai, e consequentemente não recebe o que vendeu fiado. A primeira coisa que diz: a prefeitura não pagou. "A coisa ta feia" dizem eles.
Pior ainda é conviver com a incerteza e sob a ameaça de demissão que se comenta nos bastidores do poder.
O prefeito Plácido Holanda tem repetido quase que semanalmente pelo Rádio, que irá demitir servidores, porque não tem dinheiro pra pagar. As demissões vem acontecendo de forma gradativa, para não causar impacto político de desgaste perante a opinião popular.
Na verdade, tentando não se "queimar" .
O alto escalão nos bastidores, tenta de todas as formas minimizar a situação.
Existe uma verdadeira operação interna para tentar abafar aqueles mais zangados.
O pagamento dos contratados seria dia 10 de agosto. Não saiu. Passou para o dia 20. Também não pagou. Ficou para o dia 30 de agosto tambem não saiu. Depois foi marcado para o dia 10 de setembro; e para a tristeza geral dos servidores contratados, mais uma vez falhou.
Comenta-se internamente, que agora o pagamento será dia 20.
Na cidade não se fala em outra coisa: atraso salarial.
Outros atrasos
Não é apenas salário que está atrasado. Os alugueis de carros, imóveis e fornecedores também estão com atraso.
Quem comenta o assunto são os próprios servidores da prefeitura.
Muitos evitam falar de atraso salarial em público, em determinados momentos, temendo algum tipo de retaliação ou represália.
Centenas de pessoas não estão acreditando mais.
O Tesouro Nacional já avisou esta semana, aos prefeitos de todo o Brasil que haverá redução de recursos.
A assim, a situação se complica mais ainda.
Salve-se quem puder.
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